A rainha é a personagem central e mais importante da colmeia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colônia, bem como a reprodução da espécie.
A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e vive cerca de três a seis anos.
A rainha é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geleia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. É precisamente está “superalimentação” que a tornará uma rainha diferenciando-a das operárias. A geleia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda a vida.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e acompanhada pelas operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e bem-estar.
Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer voos de reconhecimento em torno da colmeia. E a partir do nono dia, ainda em condição de princesa, já está preparada para realizar o seu voo nupcial, quando, estão, será fecundada pelos zangões.
Para atrair os zangões de todas as colmeias próximas, a rainha libera, em pleno voo, um feromônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la.
Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.
Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende os órgãos, que morre gloriosamente após fecunda-la.
E aí está o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozoides do zangão, que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. (é interessante salientar que o sêmen em todo o tempo de vida da rainha, não vai aumentar nem diminuir de tamanho). O voo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida.
Ela jamais sairá novamente da colmeia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colmeia, para formar uma colônia.